O anúncio da implementação de um aumento de 50% nos preços de produtos brasileiros nos Estados Unidos gerou opiniões divergentes no mercado financeiro. Em sintonia com o cenário internacional, o dólar voltou a se valorizar, aproximando-se de R$ 5,60, enquanto o euro registrou queda, ficando abaixo de R$ 6,40. A bolsa de valores teve uma valorização de quase 1%, chegando perto dos 134 mil pontos.
O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 5,59, com um aumento de R$ 0,021 (+0,38%). A cotação atingiu R$ 5,63 como ponto máximo durante o dia, por volta das 13h15, mas caiu para R$ 5,55 após a confirmação do aumento de preços, que incluiu uma lista de exceções. No entanto, voltou a subir no final do período de negociações.
Mesmo com a valorização do dólar, o real teve o melhor desempenho comparado às moedas de outros países emergentes. A moeda dos EUA tem se fortalecido globalmente, após acordos entre os EUA e a União Europeia e ameaças de novas sanções contra a Índia, resultantes de retaliações à Rússia.
O euro encerrou o dia abaixo de R$ 6,40 pela primeira vez desde o dia 8 do mês anterior, com uma queda de 0,7%, sendo cotado a R$ 6,38.
O mercado de ações experimentou uma recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 133.990 pontos, com um aumento de 0,95%. O indicador estava em declínio, mas reverteu a tendência após a confirmação de que haverá uma lista com cerca de 700 produtos excluídos do aumento, incluindo petróleo, celulose, minerais, suco e polpa de laranja e aviação civil.
As ações de empresas de aviação, logística e celulose tiveram valorização. O adiamento do início das medidas comerciais dos EUA para o dia 6 de agosto também teve impacto positivo.
*Baseado em informações da Reuters
Fonte: Agência Brasil