A empresa Meta comunicou que excluiu 6,8 milhões de contas no WhatsApp nos primeiros seis meses de 2025 por estarem associadas a esquemas fraudulentos, tais como investimento ilegal em moedas digitais e estratégias de pirâmide.
Conforme informações da companhia norte-americana, a maioria das contas estava vinculada a grupos criminosos na Ásia Oriental, nos quais atuam diversas facções. Esses criminosos vêm se tornando cada vez mais astutos, utilizando deepfakes e inteligência artificial para ludibriar os indivíduos.
A Meta destacou que o golpe mais recorrente consiste na solicitação antecipada de pagamentos aos clientes, prometendo altos e seguros rendimentos. Posteriormente, exibem supostos lucros e solicitam novos depósitos aos usuários para que possam obter mais ganhos. Por fim, desaparecem com o dinheiro.
“Nossa equipe detectou e inativou as contas antes que esses grupos criminosos pudessem utilizá-las de forma massiva”, relatou Clair Deevy, responsável por questões externas do WhatsApp, em comunicado. Ela também declarou que o bloqueio das contas faz parte de uma estratégia para frear a disseminação dos golpes.
Considerando o elevado número de casos de golpes, a Meta também anunciou que implementará uma nova funcionalidade de segurança que alerta os usuários quando alguém que não está em sua lista de contatos os adiciona a um grupo do WhatsApp.
Em um vídeo presente no comunicado da Meta, Rachel Tobac, especialista em segurança e CEO da SocialProof Security, recomendou que os usuários façam uma breve pausa antes de responder às mensagens em plataformas online. Isso ocorre devido à prática comum dos golpistas de criar uma sensação de urgência para fazer com que as pessoas respondam e enviem dinheiro rapidamente, sem refletir adequadamente.
“Esses golpistas se aproveitam da generosidade, desespero ou receio das pessoas de se verem em apuros caso não enviem o dinheiro imediatamente”, ressaltou ela.
Fonte: Portal do Bitcoin