A B3, também conhecida como bolsa de valores tupiniquim, irá começar a comercializar o Contrato do Futuro de Ouro (ticker: GLD) a partir de 21 de julho. Com 1 onça (aproximadamente 32 gramas) de tamanho, o Futuro de Ouro será menor em comparação aos já existentes mini-índice e minidólar, o que o tornará mais disponível para os interessados.
Conforme a B3, o derivativo foi criado com o intuito de simplificar a entrada dos investidores no mercado de ouro em um ambiente de bolsa regulamentado, seguro e transparente, com liquidação unicamente financeira e vinculado ao preço internacional do metal (índice LBMA Gold Price).
“O lançamento do Futuro de Ouro representa um marco essencial na popularização de produtos de alta complexidade. Ao proporcionar uma alternativa nacional inspirada no êxito de nossos contratos em miniatura, possibilitamos que o investidor individual acesse de maneira eficaz e segura o mercado de ouro, sem a necessidade de buscar estruturas no exterior ou em ambientes não regulados”, afirma Luiz Masagão, vice-presidente de Produtos e Clientes da B3.
Descubra mais sobre o Futuro de Ouro
A variação do valor do ouro entre a data da negociação e o vencimento é o que expõe o investidor, tornando a operação semelhante a um Swap, porém com as vantagens de um mercado futuro, como ajuste diário, negociação em tela e transparência.
Mesmo direcionado principalmente ao investidor individual, conforme a B3, esse tipo de investimento também satisfaz a demanda de investidores institucionais, como gestoras de fundos, que agora têm a capacidade de operar com maior eficácia em um ambiente interno. A conformidade com os padrões internacionais ainda proporciona potencial de arbitragem para investidores estrangeiros e, a longo prazo, pode servir como instrumento de proteção para empresas do ramo de mineração.
O que é o Mercado Futuro?
O mercado futuro é uma ferramenta que concede aos investidores mecanismos para se resguardarem contra flutuações de preço de ativos, tais como taxas de juros, moedas, ações e mercadorias. Os contratos são negociados em bolsas, com a B3 atuando como intermediária central, assegurando transações seguras. Eles podem ser empregados tanto para proteção (hedge), mitigando riscos de oscilações de preços, quanto para estratégias de lucratividade, por meio da especulação a curto prazo.
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Fonte: Bora investir