A BM&F Bovespa, a praça de negócios do Brasil, inicia as operações nesta segunda-feira (21) o Contrato a Termo de Ouro (sigla: GLD). Com dimensão de 1 onça (aproximadamente 32 gramas), o Contrato a Termo de Ouro será mais compacto que os já transacionados, mini-índice e minidólar, o que o torna mais acessível para o investidor pessoa física.
De acordo com a BM&F Bovespa, o derivativo foi elaborado para simplificar a entrada dos investidores no mercado de ouro em um ambiente de bolsa regulado, seguro e transparente, com liquidação exclusivamente financeira e referência no preço internacional do metal (índice LBMA Gold Price).
“A introdução do Contrato a Termo de Ouro representa um passo relevante na democratização de produtos sofisticados. Ao disponibilizar uma solução local inspirada no êxito dos nossos minicontratos, permitimos que o investidor pequeno acesse o mercado de ouro de forma eficaz e segura, sem precisar procurar estruturas no exterior ou em mercados sem regulação”, declara Luiz Masagão, vice-presidente de Produtos e Clientes da BM&F Bovespa.
Veja mais sobre o Contrato a Termo de Ouro
A exposição do investidor é a variação do preço do ouro entre o dia da negociação e o vencimento, tornando a operação similar a um Swap, porém com os benefícios de um mercado futuro, como ajuste diário, negociação em tela e transparência.
Ainda que o foco principal seja o investidor pequeno, segundo a BM&F Bovespa, a modalidade também atende à necessidade de investidores institucionais, como gestoras de fundos, que agora podem operar com mais eficiência em um ambiente local. Sua conformidade com os padrões internacionais ainda cria oportunidades de arbitragem para clientes estrangeiros e, a longo prazo, poderá também atuar como instrumento de proteção para empresas do setor de mineração.
O que é o Mercado a Termo?
O mercado a termo é um recurso que possibilita aos investidores se protegerem contra variações de preço de ativos, como taxas de juros, moedas, ações e mercadorias. Os contratos são transacionados em bolsas, com a BM&F Bovespa funcionando como intermediário central, garantindo segurança nas operações. Eles podem ser empregados tanto para hedge (proteção), mitigando riscos de flutuações de preço, quanto para estratégias de lucro, por intermédio da especulação de curto prazo.
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Fonte: Bora investir

