Fechar Menu

    Inscreva-se Grátis

    Receba o nosso conteúdo diretamente no seu email 100% Grátis.

    Mais lidas

    Lucro do Banco do Brasil Cai 40,7% para R$ 11,2 Bilhões no Primeiro Semestre

    15 de agosto de 2025

    Brasil não Negociará Soberania em Busca de Diálogo, Afirma Fávaro

    14 de agosto de 2025

    STF Confirma Legalidade da Lei que Permite Devolução de Valores na Conta de Luz

    14 de agosto de 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    • Sobre Nós
    • Política de privacidade
    • Termos de uso
    • Fale Conosco
    Trade ToolsTrade Tools
    • Home
    • Notícias
    • Ferramentas
      • Apis e Bibliotecas
      • Indicadores
      • Scripts
    • Estratégias
    • Gerador de sinais Grátis
    • Verificador de Sinais
    • Filtro Notícias & TTZ
    Trade ToolsTrade Tools
    Início - Notícias - Desafio dos Exportadores com Aumento de Tarifas: Como Encontrar Novos Mercados
    Notícias

    Desafio dos Exportadores com Aumento de Tarifas: Como Encontrar Novos Mercados

    MorelliPor Morelli7 de agosto de 2025Atualizado:8 de agosto de 2025Nenhum comentário7 Mins de Leitura
    Twitter Facebook WhatsApp Reddit Pinterest LinkedIn Telegram Threads Tumblr E-mail Copiar Link

    O efeito da elevação das taxas de importação nos Estados Unidos a partir desta quarta-feira (6) está apenas começando a se manifestar e gera incerteza para trabalhadores e empresários que lidam com os mais de três mil itens que serão sobretaxados.

    Enquanto medidas imediatas como controle de estoques, aceleração de embarques ou redução da produção representam as primeiras respostas, uma alternativa em consideração é buscar novos destinos para a produção. A procura por mercados exportadores, no entanto, não proporciona resultados instantâneos e demanda preparações específicas.

    Esse trajeto das empresas em direção a novos mercados conta com um ecossistema público-privado de suporte, envolvendo ministérios como o do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Agricultura e Pecuária (MAPA), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o SEBRAE, as associações comerciais e entidades promotoras de comércio.

    Em uma conferência pela manhã, Jorge Viana, líder da APEX, abordou esse papel conjunto. A agência já presta apoio a 2,6 mil das 9 mil empresas nacionais que exportam para os Estados Unidos. Para ele, haverá mudanças, “isso não tem volta”, com as novas táticas das empresas.

    “Setores como o de produtores de mel necessitarão de auxílio imediato, pois o único mercado de exportação destes pequenos agricultores atualmente são os Estados Unidos. Vamos integrá-los em todas as estratégias de apoio”, detalhou Viana durante a coletiva.

    Conforme Viana, esse suporte será anunciado em breve, diretamente pela presidência da República. A expectativa é que contenha elementos semelhantes aos do auxílio emergencial às empresas afetadas pelas inundações no Rio Grande do Sul, em 2024.

    A Apex também estabelecerá um escritório em Washington para negociar diretamente com o governo dos EUA. Essa negociação se junta ao diálogo dos serviços consulares, que já atuam em representação do Brasil, e à pressão direta das empresas locais.

    “Essa tarifa de 50% não tem justificação comercial alguma, ela deriva da atuação de grupos políticos. Minha expectativa é que, com a implementação das taxas, essa tributação se concretize e impacte o consumidor lá. É aí que entra a Apex no trabalho de criar novas alternativas de mercados para as empresas e produtos brasileiros que têm os Estados Unidos como mercado”, mencionou Viana, para quem a sólida integração entre cadeias produtivas deve beneficiar nas negociações.

    A Apex deve ampliar seu engajamento na diversificação de fornecedores. “Os setores colaborarão conosco com o conhecimento que possuem. O mundo todo está fazendo isso, percebendo a instabilidade com essas medidas”, acrescentou.

    Informações da ApexBrasil indicam que, entre janeiro e março deste ano, o Brasil exportou US$ 77,3 bilhões em bens, montante menor que os US$ 77,7 bilhões do mesmo período de 2024. O superávit comercial encerrou positivamente em US$ 10 bilhões. Os principais produtos exportados foram petróleo bruto, soja, minério de ferro e café verde, com destaque para as exportações de bens industrializados, que aumentaram no período, inclusive em artigos como máquinas e equipamentos elétricos.

    Quanto aos principais países de destino das exportações brasileiras, sobressaem China (US$ 19,8 bilhões), União Europeia (US$ 11,1 bilhões), Estados Unidos (US$ 9,7 bilhões) e Mercosul (US$ 5,8 bilhões), com destaque para a Argentina, que registrou um aumento de 51%.

    Diplomacia

    Sumário ocultar
    1 Diplomacia
    2 Mercados alternativos

    O caminho diplomático para reduzir as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos ainda surge como uma possibilidade, conforme divulgado pelo governo brasileiro. A mudança de posição do governo Trump ao isentar uma lista de 700 produtos na semana passada indica que também há certa flexibilidade por parte dos EUA.

    “A flexibilização das tarifas é um avanço positivo, e o Brasil deve aproveitar essa oportunidade para diversificar suas exportações e reduzir sua dependência do mercado americano. Com uma abordagem estratégica e diplomática, o Brasil pode minimizar os impactos negativos das tarifas e fortalecer sua posição no comércio internacional. Nesse contexto, é fundamental ressaltar que o diálogo e as negociações se tornam as melhores opções para evitar um aumento das tensões comerciais entre os dois países”, explicou o advogado Raphael Jadão, sócio do RMM Advogados, que atua com arbitragem e resolução de conflitos comerciais.

    Outro ponto crítico nesta crise reside na concentração das parcerias brasileiras. Alguns analistas apontam que as exportações do Brasil possuem alto nível de concentração. 50% são destinadas a cinco países (China, EUA, Argentina, Holanda e Espanha), dentre 237 parceiros comerciais. 12% exclusivamente para os Estados Unidos.

    “Isso nos alerta e preocupa. Pois como enfrentamos um desafio com os EUA neste momento, poderemos enfrentar em breve com a China, que representa quase um quarto de tudo que o país envia para o exterior. E não se encontra um comprador substituto tão rapidamente. Portanto, aquelas empresas, por exemplo, que exportam carne bovina para os Estados Unidos, produto não isento pela lista de exceções do Trump e que sofrerá um acréscimo de 40% na tributação. Já havia os 10% de abril, mais 40%, totalizando 50% a mais que o ano anterior. A partir da próxima semana, essa empresa que exporta carne para lá não conseguirá tão prontamente um mercado para comercializar a carne que não mais venderá para o americano de um dia para o outro. Temos uma dependência que representa riscos, de fato, para nossa pauta de exportação”, ponderou Bruno Meurer, co-fundador e diretor de operações da Next Shipping, empresa do segmento de logística.

    Mercados alternativos

    A busca por novos mercados envolve aspectos culturais, parcerias comerciais e atendimento a regulamentações fitossanitárias e de comprovação de origem.

    Esse processo inclui um conjunto de etapas com algumas variações conforme cada país e tipo de mercadoria. Conforme Meurer, resumidamente, após fechar o contrato o exportador produzirá a mercadoria. Com ela pronta emitirá uma documentação internacional, como a fatura comercial e a lista de embalagem, que são os documentos comerciais do carregamento apresentados ao importador. Esse contrata o frete internacional e então a mercadoria segue para a alfândega, passando pela inspeção aduaneira, registro no Sistema Integrado de Comércio Exterior e eventualmente inspeção física na carga. Com taxas pagas e inspeções na alfândega realizadas, a mercadoria é enviada para o exterior.

    “O tempo necessário depende do tipo de produto exportado, sendo que aqueles que exigem aprovação de órgãos específicos, como medicamentos, demoram mais, enquanto roupas, por não demandarem órgão específico de controle, levam menos tempo”, simplifica Meurer.

    Condições particulares dos mercados, como preocupações com certificações ambientais ou culturais, também podem representar oportunidades. O Brasil é um grande exportador de aves para nações muçulmanas, por exemplo, devido a uma adaptação de mais de dez anos à produção segundo a certificação Halal, que engloba abate com métodos distintos e respeito a preceitos religiosos.

    “Por exemplo, o Brasil possui sólidas relações comerciais com países do Oriente Médio, como Arábia Saudita e Dubai. Contudo, as exportações para essas regiões frequentemente requerem certificação Halal, rótulos no idioma local, embalagens específicas e, em alguns casos, adaptações no produto, como cortes de carne diferenciados. Essa personalização é vital para o êxito nessas locações. Outros produtos, com maior flexibilidade de adaptação, também demandam atenção semelhante na negociação de contratos. Ao analisar o mercado de pescados, por exemplo, é essencial considerar a procura global, os tipos de pescado disponíveis no Brasil e seus níveis de consumo internacional. Atualmente, os Estados Unidos representam um mercado relevante para as exportações brasileiras de pescado. Nesse contexto, a área de pescados pode explorar oportunidades na América do Sul e, possivelmente, em novos mercados na Europa. Todavia, a entrada no mercado asiático pode apresentar desafios”, explicou Stefânia Ladeira, especialista em comércio exterior e gerente de produtos da Saygo Comex, empresa especializada em logística de exportação para o mercado exterior.

    A especialista enfatiza que a adaptação possui prazos e detalhes bastante variáveis, considerando fatores como a produção global e a capacidade de atender à demanda internacional e identificando lacunas de produção, seja para produtos finais ou insumos. “A identificação e compreensão das dinâmicas de oferta e demanda são cruciais para a formalização de novos contratos”, declarou à Agência Brasil.

    Os tratados internacionais de comércio também são cruciais para perceber essas oportunidades. Os últimos anos testemunharam um aumento de acordos de complementação econômica, inclusive com parceiros tradicionais como a China e o Japão, além de nações da África, Oceania, América Central e Caribe. “Nesses países, há redução tarifária mútua, porém cada nação possui sua operacionalização específica e definição legal de como os produtos devem ser registrados para importação, salvo a União Europeia, que constitui uma união aduaneira e todos os países seguem o mesmo procedimento para importação e exportação”, esclareceu o advogado Diego Joaquim, especialista em direito aduaneiro.

    Fonte: Agência Brasil

    Apex ApexBrasil EUA Exportação tarifaço
    Compartilhe. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail
    Morelli
    • Site

    Morelli é mentor de posicionamento digital, estrategista de autoridade e trader profissional. Atua formando criadores de conteúdo e operadores de mercado com clareza, direção e resultados reais. Seu trabalho combina mentalidade, técnica e presença digital para transformar talentos em referências.

    Posts Relacionados

    Lucro do Banco do Brasil Cai 40,7% para R$ 11,2 Bilhões no Primeiro Semestre

    15 de agosto de 2025

    Brasil não Negociará Soberania em Busca de Diálogo, Afirma Fávaro

    14 de agosto de 2025

    STF Confirma Legalidade da Lei que Permite Devolução de Valores na Conta de Luz

    14 de agosto de 2025
    Adicionar Um Comentário
    Deixe Uma Resposta Cancelar Resposta

    Matérias relacionadas

    Lucro do Banco do Brasil Cai 40,7% para R$ 11,2 Bilhões no Primeiro Semestre

    15 de agosto de 2025

    Brasil não Negociará Soberania em Busca de Diálogo, Afirma Fávaro

    14 de agosto de 2025

    STF Confirma Legalidade da Lei que Permite Devolução de Valores na Conta de Luz

    14 de agosto de 2025

    Entidades Industriais Elogiam e Sugerem Melhorias para o Brasil Soberano

    14 de agosto de 2025
    Mais lidas

    Haddad Indica Possível Diálogo entre Lula e Trump Sobre Tarifas

    Por Morelli

    INSS Inicia Reembolso de Descontos Ilegais Nesta Quinta-feira

    Por Morelli

    Crescimento de Usuários em Bancos Online: Aumento de 22 Milhões em Dois Anos

    Por Morelli
    Publicidade
    Trade Tools
    • Sobre Nós
    • Política de privacidade
    • Termos de uso
    • Fale Conosco
    © 2025 TradeTools. Criado por TradeTools.

    Digite o texto acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.

    Bloqueador de Anúncios Ativado!
    Bloqueador de Anúncios Ativado!
    Nosso site é possível graças à exibição de anúncios online para nossos visitantes. Por favor, apoie-nos desativando seu Bloqueador de Anúncios.
    Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.