Num dia de revisão no mercado financeiro, o dólar retornou ao valor de R$ 5,40 depois de alcançar o menor patamar em 14 meses no dia anterior. A bolsa de valores registrou uma queda de quase 1%, influenciada pela obtenção de lucros e pela redução nas vendas do comércio.
O dólar comercial encerrou o dia de hoje (13) sendo negociado a R$ 5,40, com um acréscimo de R$ 0,015 (+0,27%). A cotação permaneceu estável pela manhã, porém escalou durante a tarde, alcançando R$ 5,41 no pico do dia, aproximadamente às 13h.
Apesar do aumento de hoje, a moeda apresenta uma queda de 3,55% em agosto. No ano de 2025, a moeda dos Estados Unidos acumula uma diminuição de 12,6%.
Depois de atingir o maior nível em mais de um mês na terça-feira, o mercado acionário passou por um dia de ajustes nesta quarta-feira. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 136.687 pontos, apresentando uma redução de 0,89%. As ações de empresas relacionadas ao consumo foram impactadas após a divulgação de que as vendas no comércio diminuíram em junho, acumulando três meses consecutivos de declínio.
Quanto ao dólar, a divisa decresceu em relação às moedas de economias avançadas, mas aumentou no Brasil e em outras nações da América Latina, impulsionada pela obtenção de lucros, momento em que investidores aproveitam a baixa cotação para adquirir divisas, e pela queda do preço do petróleo no mercado mundial.
O preço do barril de petróleo do tipo Brent, utilizado nas transações internacionais, desceu para US$ 65,63, o patamar mais baixo em dois meses. A desaceleração econômica nos Estados Unidos e novas ameaças do presidente Donald Trump a Vladimir Putin, caso não haja progresso nas negociações sobre a guerra na Ucrânia, contribuíram para a redução do preço, prejudicando os países exportadores do produto, como o Brasil.
*com dados da Reuters
Fonte: Agência Brasil