Em virtude dos esforços para diminuir as emissões de carbono e conter o aquecimento global, os Créditos de Descarbonização (CBIOs) foram estabelecidos com o intuito de reduzir as emissões de gases de efeito estufa ou capturar CO2 da atmosfera.
Cada crédito simboliza uma tonelada de CO2 que foi prevenida ou retirada da atmosfera e pode ser transacionado na B3 entre corporações, governos ou pessoas, que adquirem esses créditos para compensar suas próprias emissões de gases de efeito estufa ou apoiar a preservação ambiental. E esse mercado está em expansão progressiva.
De janeiro a junho de 2025, o montante financeiro das transações de CBIOs atingiu R$ 2,88 bilhões. Um incremento de 3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Ao todo, foram emitidos 21,37 milhões de CBIOs, correspondendo a mais de 21 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalentes que deixaram de ser lançadas na atmosfera.
“A elevação de 3% no volume depositado de CBIOs nos primeiros meses de 2025 fortalece esse mercado como instrumento estratégico para a descarbonização da economia. A B3, ao viabilizar a negociação desses ativos, não somente desempenha seu papel de impulsionar o desenvolvimento sustentável, mas também evidencia como mecanismos de mercado podem ser aliados eficazes na transição energética”, declara Leonardo Betanho, superintendente de Produtos da B3.
+ Qual é a preparação do mercado de capitais para o crédito de carbono?
O CBIO
Incorporado em 2017, o RenovaBio introduziu o crédito como maneira de incentivar a diminuição da emissão de carbono no setor de transportes no Brasil por meio de instrumentos de mercado. A B3 atua como plataforma oficial de registro e negociação desses ativos ambientais. Cada CBIO equivale à redução de uma tonelada de gases de efeito estufa, por intermédio da utilização de biocombustíveis certificados em substituição aos combustíveis fósseis.
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Fonte: Bora investir