A partir do último mês do ano, a B3, mercado de ações do Brasil, planeja alterar o calendário de divulgação das previsões da composição das carteiras dos índices calculados pela bolsa, como o Ibovespa, Small Caps, IFIX e outros.
Com a modificação, a terceira previsão da composição das carteiras será revelada cinco dias úteis antes do início da vigência da nova carteira, com base nos dados do penúltimo pregão, e não mais no penúltimo pregão do mês de vigência da carteira. Esse ajuste proporcionará aos investidores e analistas mais tempo para planejar e definir suas estratégias de investimento.
A data de referência utilizada para o cálculo das previsões também foi modificada e será fundamentada nos dados de pregão de dois dias anteriores à data de divulgação.
Além da carteira oficial, a B3 apresenta três diretrizes para que investidores e gestores de fundos, por exemplo, tenham previsibilidade quanto à necessidade de realizar ajustes no peso de cada papel em suas alocações.
Confira as mudanças nas datas de corte para a divulgação das próximas previsões:
- 1ª previsão: no primeiro pregão do derradeiro mês de vigência da carteira
- 2ª previsão: no pregão subsequente ao dia 15 do último mês de vigência da carteira
- 3ª previsão: cinco dias úteis antes do início da vigência da nova carteira
| Previsão | Data Vigente | Nova Data | ||
| Revelação | Corte | Revelação | Corte | |
| 1ª Previsão | 01/12/2025 | 28/11/2025 | Mantida: 01/12/2025 | Modificada: 27/11/2025 |
| 2ª Previsão | 16/12/2025 | 15/12/2025 | Mantida: 16/12/2025 | Modificada: 12/12/2025 |
| 3ª Previsão | 30/12/2025 | 29/12/2025 | Modificada: 23/12/2025 | Modificada: 19/12/2025 |
Antecipação das carteiras dos índices B3
A composição das carteiras do Ibovespa B3 e dos demais índices de ações calculados pela bolsa do Brasil é revisada trimestralmente, em janeiro, maio e setembro, com a possibilidade de ingresso e saída de empresas conforme a metodologia de cada índice.
Além dos índices amplos como o IBrX 100 B3 e o IBrX 50 B3, existem índices setoriais, como o IFIX B3, que monitora o desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários negociados na bolsa; o IAGRO B3, ligado ao agronegócio; junto aos índices ESG, como o ISE B3, que reúne as empresas com as melhores práticas de sustentabilidade, o IGPTW B3, que reúne as melhores empresas para trabalhar e o ICO2, que oferece aos investidores um indicador com empresas que medem suas emissões de gases de efeito estufa.
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Fonte: Bora investir

